É preciso analisar que toda ferramenta de aprendizagem por si mesma nada pode fazer se não houver alguém capacitado para lidar com ela, e mais, saber usá-la em todas as situações-problema, o que quer dizer que é indispensável saber, de certa forma, como manusear todo instrumento de aprendizagem que se fizer presente e necessário nos ambientes pedagógicos. Assim, a área das novas tecnologias, segundo Lévy (1993, p. 9) é “um campo aberto, conflituoso e totalmente indeterminado, no qual nada está decidido a priori”; para quem nela se aventurar, não poderá ter a mente engessada e, sim, “aberta a possíveis modificações”.
Esta nova sociedade em que se apresentam as TICs em um processo de transformação social, aparece para facilitar o acesso à informação, o conhecimento e um grande volume de recursos de entretenimento para ser usado por nós. É nesse sentido que nos interessa pensar a questão do fazer em relação à apropriação das TICs, especificamente voltada para uma prática docente que privilegie os (as) maiores interessados (as) – alunos e alunas. Acreditamos que o acesso a uma informação cada vez mais aberta e diversa, e sobretudo, a capacidade de utilizá-la e transformá-la em conhecimento tem valor para os sujeitos e podem contribuir no desenvolvimento de sociedades mais equitativas, produtivas e plurais (BONDER, 2009).
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